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sexta-feira, 4 de junho de 2021

BIENAL DE TEATRO LAMBE LAMBE

A Bienal propôs realizar uma conexão visual, sensível e reflexiva...

E foi além!

Iniciamos com a proposta do vir-a-ser e entendemos que "resiliência" é a palavra de ordem mundial! Esperamos Dora e entendemos que nossos vínculos inter geracionais ultrapassam a tecnologia.

Esperando Dora - Teatro Lambe Lambe: um espaço para olhar /Monte Verde/MG/Brasil

Tomamos café com nossos bichos, que bem disse Amabilis de Jesus "Quem somos nós para pensarmos que somos os únicos?". Estou só? Estamos sós no planeta? Claro que não.

A espera- Cia Fuxico- Santo André/SP/Brasil

Em Relicário d'ele...d'ela, as memórias nos conectaram ao mundo interno das reminiscências. E que, saudade!

                                       Relicário d'ela/ Relicário d'ele - Teatro de caixeiros- Ribeirão Preto/SP/Brasil       

A saudade devastadora que fura o peito. E será que o tempo preenche esse buraco?

Saudade - Cia PlastikOnírica/Santos/SP/Brasil


O tempo que abandonou os relógios e fez desaparecer pessoas de nossas vidas!

De cuando el tiempo abandono los relojes- CHIA Teatro en miniatura/ Traslasierra/Argentina

Será que dá tempo de enviar uma mensagem? Colocar numa garrafa e jogar ao mar?

Missiva - Cia Mútua - Itajaí/SC/Brasil

Do fundo do oceano até o infinito. Usaremos asas? Como estão as suas asas? Me voe...me voe...me voe...

Asas? Cia Essaé-Joinvile/SC/Brasil
Me voe - Me Voe Artesania- Sertãozinho/SP/Brasil


Rodopiamos e encontramo-nos na rua, numa praça onde perambula um mímico andarilho! 

Mímico Andarilho e seu encontro com o Teatro Lambe Lambe
 Milongas Sentimentais Teatro Popular
 São José dos Campos/SP/Brasil
                                                       
Ouvimos os sons da cidades, e das matas...ouvimos sair de dentro de uma caixa de mitos, os nossos brasileiros, passados de geração em geração, mitos da terra e da água...dos rios e do mar...

Caixa de mitos- As caixeiras Cia de Bonecas- Brasília/DF/Brasil

Mar que nos trouxe imigrantes de outras terras. Humanos. Humano é ser de todo lugar!

Humano- OANI Teatro- Valparaíso/Chile

Humano é se conectar, como o pequeno Guaraci e seu medo. Medo de onça. A onça é o outro, ou nós mesmos?

Guaraci- Grupo Depois do Ensaio- Rio de Janeiro/RJ/Brasil

Na oca ou no quintal, a comunhão da criança com a natureza é que nos toca!

Quintal- Cia LuaPraRua- Catas Altas/MG/Brasil

Sejamos crianças e vamos brincar na chuva, até que gritem: _ Sai da chuva, garoto! _ O amor de nossos pais e avós que nos cuidam da janela...

Zicartola, bem na foto- Títeres da Magéia- Maricá/RG/Brasil

É na rua que brincávamos de pega-pega, onde montávamos nossas armadilhas! Uma armadilha dramática nos faz entender que os amigos são os que nos salvam sempre! É um alívio! E o amor? Ah o amor!

Teatro de Caixa- Rudinei Morales Produções- Porto Alegre/RS/Brasil

O amor pode ser uma "maldição". E o fogo que arde em nossos corações cessa no momento do encontro.

La maldición del amor verdadero- Natacha Chauderlot- Córdoba/Argentina

Encontro- Teatro de Caixeiros-Ribeirão Preto/SP/Brasil

E continuamos navegando por aqui e por Lá...Mar. Sem ver, podemos nos tocar...criar e inventar.

La Mar- Movimiento Piruleta- Buenos Aires/Argentina

E se não fosse nossa fantasia, não poderíamos entender a morte que nos ronda e que podemos adiá-la ou enganá-la!

R.I.P. Cia La Polilla- Paranaguá/PR/Brasil

Com a dose certa de uma sopa de pedras ou uma vacina!

Sopa de pedra- Teatro de Caixeiros- Ribeirão Preto/SP/Brasil

Entendemos que quando não é possível, temos que fazer o luto. O luto do menino que se foi, que mataram! Isso nos mata também...

Fragmentos de Hécuba- Substrato Cênico- Curitiba/PR/Brasil

E será que depois do nosso instante de passagem chegamos à lua? Será que sonhamos? Será uma miragem?

Gato Negro- Gabriela Clavo y Canela- Mendoza/Argentina

Miragem- Cia Mútua- Itajaí/ SC/Brasil

Não sabemos. Entre a vida e a morte, optamos sempre pela vida. O nascimento é vida. O parto é vida. Quando vimos "O corte" de Denise di Santos, vimos a metáfora da marionete que se liberta dos fios.
La libertad das Irenes, das Marias dos cais...

Uma janela para o Largo- Cia Balbuínas- Campinas/SP/Brasil

Maria do Cais- Cia Andante- Canelinha/SC/Brasil
                                                      
Das fiandeiras que tecem os fios (da vida), das Antoninas que costuram e remendam os pedaços dos panos...Da liberdade das mulheres que lutam nas praças de Xalapa, da Argentina, do Chile e do Brasil!

A Fiandeira- PlastikOnírica- Santos/SP/Brasil

Cuentos Vagabundos- Triciclodemetal- Xalapa/ México

Dora nos trouxe uma corujinha que saiu das estrelas "que brilha demais e ofusca os olhos de quem não vê!". Continuemos a pescar esta estrela como um Cuento vagabundo. Esta estrela que está dentro nós: a estrela do desejo e da sorte, esta "Little Star"! 

Antonina, Little Star- Cia DelaSó- Taubaté/SP/Brasil

A primeira edição da BIENAL DE TEATRO LAMBE LAMBE homenageou as criadoras Denise di Santos e Ismine Lima, que em 1989 pariram ao mundo esta arte...que é

REDE SOCIAL
QUE NESTE MOMENTO
CONSTRÓI COLETIVAMENTE 
UMA
LINGUAGEM
CÊNICA
DRAMÁTICA
MIÚDA
(Denise di Santos e Ismine Lima)

Denise di Santos e Ismine Lima


Equipe Bienal

Coordenação Geral: Inecê Gomes

Produção Executiva: Jacques Beauvoir

Realização: Trágica Cia de Arte

Direção de Produção: Érika Mityko

Assistência de Produção: Carolina Scabora

Designer: Leandro de Maman

Social Media: Rodrigo Batista

Assessoria de Imprensa e fotografia: Ivan Ivanovik

Curadoria: Inecê Gomes e Jacques Beauvoir

Mediação: Amabilis de Jesus, Andréa Rosa e Sandra Coelho

Palestrantes: Denise di Santos e Camila Landon Vío

Lançamento de Livro: Ismine Lima e Solange Valladão

DJ Elle: Gisele Dias

Registro Audiovisual: Sônia Morena

Captação de Recursos: Thadeu Peronne

Assessoria Jurídica: Renata de Resende Gomes

Contabilidade: Elisangela Joaquim dos Santos

Transmissão: W7 Films

Vinheta de abertura: Elder Kloster  “Lendário Tchonsky em busca de seu lambe-lambe”

Trilha Sonora Original Ruddy Castillo Rojas

Libras: Ilibras – Instituto de Libras

 








quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Coletivo de Mulheres : uma experiência no CAPS

 


Coletivo de artistas, plêiade

Coletivo de lobas, alcateia

Coletivo de Mulheres Artistas Lobas 

O primeiro coletivo a gente nunca esquece!

Este grupo se formou num CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, com objetivo das pacientes mulheres compartilhar as dores e delícias de seus Transtornos sem a presença inibidora dos pacientes homens... 

Mulheres ainda desejantes...apesar de sofridas, ainda tinham muito a falar e desejar.


De A a Z, os assuntos se ampliavam a cada encontro...Amor, bissexualidade, Casamento, Divórcio, Esperança, Feminino, Gozo, Histeria, Insegurança, Juventude, Luxúria, Medo, Negligência, Obsessão, Pudor, Quimeras, Raiva, Sexualidade, Tesão, Útero, Vagina, Xenofobia, Zoofilia...

Ao final de cada encontro, um grande abraço coletivo e sorteio de um objeto de desejo!


Uma experiência muito singular, que culminou com Exposição de obras que estas mulheres produziram nos encontros, performances e espetáculos de Teatro de Formas Animadas. 

Nesta postagem, um registro especial dos auto retratos criados a partir da releitura da Mona Lisa, obra icônica e desconhecida pela grande maioria destas mulheres, que puderem se identificar e projetar material inconsciente.


* Imagens de pinturas com colagem/grafite/giz pastel das Mulheres Artistas Lobas do CAPS/Itaperuçú/PR- Sob Orientação de Inecê Gomes, Psicóloga - 2010/2012.